Adentra a cela
Com a luz já apagada,
Eu, ávida do suor do meu algoz.
Tremo as pernas
Ao timbre forte de sua voz.
Eis sua escrava no tronco condenada,
Chibatadas de prazer.
Com a luz já apagada,
Eu, ávida do suor do meu algoz.
Tremo as pernas
Ao timbre forte de sua voz.
Eis sua escrava no tronco condenada,
Chibatadas de prazer.
Ali no chão Sua refém,
Amordaçada a gemer.
Quem sou?
Alma carcomida,
Deformada,
Indigente que esmola o teu amor,
Tua atenção.
Tira de mim esse carma,
Acaba de vez com essa maldição!
Venda-me os olhos,
Ata-me as mãos,
Me assassina toda noite,
Deixa marcas no meu colchão.
Corroa a carne pútrida,
Prisioneira e sentinela dessa paixão,
Marque suas garras em minha pele
E me consome no fogo que arde em meu vulcão
Já não sou mais eu,
Fugi, evadi de mim.
Agora meu nome é Devassidão!
poesia em parceria com Cientista
Amordaçada a gemer.
Quem sou?
Alma carcomida,
Deformada,
Indigente que esmola o teu amor,
Tua atenção.
Tira de mim esse carma,
Acaba de vez com essa maldição!
Venda-me os olhos,
Ata-me as mãos,
Me assassina toda noite,
Deixa marcas no meu colchão.
Corroa a carne pútrida,
Prisioneira e sentinela dessa paixão,
Marque suas garras em minha pele
E me consome no fogo que arde em meu vulcão
Já não sou mais eu,
Fugi, evadi de mim.
Agora meu nome é Devassidão!
poesia em parceria com Cientista
Kakau
ResponderExcluirVocê sabe a admiração que tenho pela sua escrita.
Surpreendes a cada linha.
És .... você!
Beijos
Esta é a Neskauzinha que conheço: fogo poético que consome as entranhas da falsa retidão! Um beijo do Homem-Invisível...
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